CTL: Os 5 princi­pais benefícios do sis­tema de col­heita Cut-to-Length

A col­heita meca­nizada é, sem dúvi­das, um dos avanços mais impor­tan­tes dessa indú­stria, con­se­guindo trans­for­mar o processo em um fluxo muito mais eficiente e seguro. Porém, alguns sis­te­mas de col­heita se des­tacam por ele­va­rem ainda mais esse padrão de qua­li­dade, como o Cut-to-Length (CTL).

Atual­mente, esse é o método uti­lizado por quase dois terços da col­heita meca­nizada de flo­res­tas plan­ta­das para fins industriais no mundo. Afi­nal, o grande dife­rencial está no máximo apro­vei­ta­mento das árvo­res e na eficiência do processo, garan­tindo que os proces­sos de aba­ter, des­gal­har, medir e seccio­nar os troncos sejam mais preci­sos.

Mas por que a sua empresa precisa inves­tir no Cut-to-Length? Con­ti­nue a lei­tura para tirar todas as suas dúvi­das sobre os benefícios do sis­tema CTL!

1. Precisão no corte e mel­hor apro­vei­ta­mento da árvore

Um dos gran­des benefícios do sis­tema CTL é a sua precisão no corte da madeira. Em um cená­rio de tanta com­pe­ti­ti­vi­dade, a forma como o tronco é cor­tado pode fazer toda a dife­rença no resul­tado, não é mesmo? Pois bem, com o eficiente e ágil har­ves­ter CTL é possí­vel apro­vei­tar o máximo da valiosa maté­ria prima.

A par­tir dos sen­so­res e sis­tema auto­ma­tizado embarcado na máquina, o CTL pos­si­bi­lita rea­lizar cor­tes exa­tos e uni­for­mes, sempre de acordo com as neces­si­da­des. Na prá­tica, o har­ves­ter mede a base de cada tronco e com­para o resul­tado com as médias de espécies especí­ficas e com out­ros troncos aba­ti­dos ante­rior­mente na flo­resta. Com base nes­tas com­pa­rações, o har­ves­ter faz um prognós­tico preciso do compri­mento e do diâ­metro de cada tronco, em inter­va­los de um centí­metro (menos de meia pole­gada), em todo o compri­mento da árvore.

2. Eficiência ope­racio­nal

Em com­pa­ração com o método de árvo­res intei­ras, o CTL faci­lita a coor­de­nação das máqui­nas como equi­pes sin­to­niza­das, pois exige menos equi­pa­men­tos e pes­soas na ope­ração. Isto mel­hora a con­fia­bi­li­dade e, con­sequen­te­mente, a eficiência ope­racio­nal é mel­hor durante todo o ano.

Ao tra­bal­har em ter­re­nos muito íngre­mes, as máqui­nas CTL podem ser equi­pa­das com guinc­hos especial­mente pro­je­ta­dos, os quais aumen­tam a segu­rança e aju­dam a pre­ve­nir danos sig­ni­fica­ti­vos no solo.

Além disso, o grupo de máqui­nas CTL é flexí­vel, o que sig­ni­fica que o tamanho do talhão ou a distância de trans­porte não inter­fe­rem na pro­du­ti­vi­dade do grupo, como acon­tece­ria com out­ros méto­dos.

3. Con­fia­bi­li­dade e ver­sa­ti­li­dade

Como fala­mos ante­rior­mente, no Cut-to-Length, a sequência de ope­ração de col­heita não é afe­tada se o funcio­na­mento de um dos equi­pa­men­tos for inter­rom­pido.

Se um har­ves­ter para, por exemplo, o outro grupo pode con­ti­nuar tra­bal­hando. No método de árvo­res intei­ras o risco é maior: se o fel­ler bunc­her para, toda a ope­ração é inter­rom­pida. Se o skid­der para, os proces­sa­do­res também param.

As máqui­nas CTL são pro­je­ta­das para serem mul­ti­funcio­nais: as mes­mas máqui­nas podem ser usa­das para dife­ren­tes ope­rações, do des­baste ao corte raso. Devido à ver­sa­ti­li­dade das máqui­nas no método CTL, as con­dições vigen­tes terão um impacto sig­ni­fica­ti­va­mente menor na pro­du­ti­vi­dade. De ter­re­nos íngre­mes a solos instá­veis, as máqui­nas CTL tra­bal­ham com con­fia­bi­li­dade e eficiência.

4. Segu­rança em todas as eta­pas

Para uma col­heita eficiente, também é necessá­rio falar em segu­rança nos proces­sos, não é mesmo? E é exa­ta­mente isso que o CTL tem para ofe­recer, garan­tindo que os ope­ra­do­res este­jam mais segu­ros e pos­sam se preocu­par com out­ras eta­pas mais estraté­gicas durante a ope­ração.

A subs­ti­tuição do método de col­heita manual pelos méto­dos meca­niza­dos é, de longe, a maneira mais efe­tiva de reduzir aci­den­tes e mel­ho­rar a segu­rança dos tra­bal­ha­do­res.

No caso do CTL, as máqui­nas são pro­je­ta­das para levar em conta os dife­ren­tes ter­re­nos e con­dições dos talhões, com especial cui­dado com a saúde e segu­rança. Elas são está­veis e pos­suem o centro de gra­vi­dade baixo. Além disso, elas podem ser equi­pa­das com dis­po­si­ti­vos de segu­rança, como sis­te­mas de detecção de fal­has ou bar­rei­ras de pro­teção, aumen­tando a pro­teção dos ope­ra­do­res durante as ope­rações de corte.

5. Sus­ten­ta­bi­li­dade

Além de todos os benefícios acima, uti­lizar o sis­tema Cut-to-Length é uma forma de tor­nar a sua ope­ração mais sus­tentá­vel e ecoló­gica. Para começar, a forma com que ele é estru­tu­rado acaba reduzindo a pressão da superfície e, con­sequen­te­mente, dimi­nui o dano ao solo.

Outro ponto que torna essa ope­ração mais inte­res­sante do ponto de vista sus­tentá­vel é que ele deixa fol­has, acícu­las, gal­hos e pon­tei­ras na flo­resta, pro­porcio­nando o máximo apro­vei­ta­mento da valiosa maté­ria-prima. São ele­men­tos que, deixa­dos no solo, for­necem nut­rien­tes para a próxima geração de árvo­res.

O impacto climá­tico da col­heita flo­res­tal não se restringe à beira da estrada. No método CTL, as árvo­res são cor­ta­das, proces­sa­das e trans­por­ta­das dire­ta­mente para seu des­tino: toras para a ser­ra­ria, madeira de celu­lose para fábricas de celu­lose e a madeira para ener­gia para a usina de ener­gia. Isto reduz as distâncias de trans­porte, tanto na flo­resta como na estrada.

Mais econô­mico, mais eficiente e mais sus­tentá­vel. Esses são os pila­res que tor­nam o CTL uma opção valiosa para quem quer apri­mo­rar esses proces­sos dentro da col­heita flo­res­tal. Em um ambiente tão com­pe­ti­tivo, con­se­guir esses dife­renciais é uma maneira de seguir na frente dos concor­ren­tes.


Princi­pais Takeaways

Esses fato­res fazem do Cut-to-Length (CTL) uma escolha estraté­gica para aumen­tar pro­du­ti­vi­dade e com­pe­ti­ti­vi­dade na col­heita flo­res­tal:

  1. Maior precisão no corte – O sis­tema CTL maxi­miza o apro­vei­ta­mento da madeira, garan­tindo cor­tes exa­tos e uni­for­mes por meio de sen­so­res e auto­mação.
  2. Eficiência ope­racio­nal – Exige menos equi­pa­men­tos e ope­ra­do­res, mel­hora a con­fia­bi­li­dade e pode ser uti­lizado em dife­ren­tes tipos de ter­reno.
  3. Con­fia­bi­li­dade e ver­sa­ti­li­dade – Ope­ração flexí­vel e contí­nua, sem para­das comple­tas em caso de falha de um equi­pa­mento, além de adap­tação para dife­ren­tes con­dições flo­res­tais.
  4. Mais segu­rança para ope­ra­do­res – Subs­ti­tui a col­heita manual, reduzindo aci­den­tes e aumen­tando a esta­bi­li­dade das máqui­nas.
  5. Sus­ten­ta­bi­li­dade – Menos impacto no solo, mel­hor apro­vei­ta­mento da maté­ria-prima e redução da distância de trans­porte, tor­nando a ope­ração mais ecoló­gica.